Tarifas sobre caminhões-trator exportados para os Estados Unidos: como isso afeta o México e a cadeia logística?

O México se consolidou como omaior exportador de tratores do mundo, com os Estados Unidos como seu principal destino. De acordo com dados da Asociación Nacional de Productores de Autobuses, Camiones y Tractocamiones (ANPACT), nosso país ocupa o quarto lugar em exportação de veículos de carga e passageiros, o que o converte em um jogador estratégico dentro da indústria global.

Em 2024, o México atingiu a produção de213 mil 241 veículos pesados, o segundo melhor registro depois de 2019. Dessas unidades,159 mil 466 foram exportadas, e95,5% tiveram como destino o mercado americano. Isso significa que praticamente toda a cadeia produtiva e logística do setor está fortemente ligada à relação bilateral com os EUA.

O anúncio de novas tarifas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a partir de1 de outubro de 2025imporá umatarifa de 25% aos caminhões pesados fabricados fora do território americano. Segundo o mandatário, a medida busca proteger fabricantes locais como Peterbilt, Kenworth, Freightliner e Mack Trucks, sob o argumento de segurança nacional.

Este anúncio deriva da investigação que iniciou oDepartamento de Comércio dos EUAem abril passado, sob aSeção 232, um mecanismo que permite impor medidas comerciais quando se considera que certas importações ameaçam a segurança nacional.

No caso do México, este novo cenário impactará de maneira direta as marcas com maior participação nas exportações para os Estados Unidos:

• Freightliner, com 65% do volume exportado.
• International, com 31%.
• Kenworth, com 4%.

Consequências para a indústria e a logística

A imposição de tarifas representa umduro golpe para a competitividade da indústria mexicana, já que os caminhões e tratores produzidos no México encarecerão no mercado americano. Isso poderia gerar:

• Redução na demandapor parte de clientes norte-americanos, devido ao maior custo das unidades.
• Ajustes na produçãodentro do México, com um possível impacto em empregos e cadeias de fornecimento.
• Tensão na cadeia logísticatransfronteiriça, já que os fluxos de exportação poderiam desacelerar enquanto se buscam soluções ou exceções às tarifas.
• Necessidade de diversificação: abrir novos mercados além dos Estados Unidos poderia se tornar uma prioridade estratégica.

O papel da Control Terrestre neste contexto

Em meio a esta conjuntura, as empresas logísticas desempenham um papel fundamental para mitigar o impacto das novas medidas. EmControl Terrestre (CT)entendemos que a competitividade não depende apenas dos acordos comerciais, mas também da capacidade das organizações parase adaptar e manter cadeias de suprimentos seguras, confiáveis e flexíveis.

Algumas ações que ganham relevância neste cenário são:

• Otimização de rotas e custos logísticos, para compensar o efeito das tarifas nos preços finais.
• Gestão de riscosdentro da cadeia logística para garantir continuidade na operação.
• Suporte estratégico a exportadoresmediante soluções que assegurem cumprimento normativo e eficiência operativa.

Olhando para o futuro

O anúncio de tarifas não afeta apenas os fabricantes estabelecidos no México, mas também todo o ecossistema de fornecedores, transportadores e operadores logísticos que fazem parte destacadeia interdependente entre México e Estados Unidos.

Na Control Terrestre estamos convencidos de queinvestir em inovação, segurança e valor humanoserá fundamental para enfrentar este tipo de desafios globais. Nossa missão é acompanhar os clientes na construção de umacadeia logística resiliente, que garanta confiabilidade mesmo em contextos de incerteza comercial.

📩Quer se manter atualizado com as últimas tendências de logística, comércio e transporte?Inscreva-se na newsletter daControl Terrestree não perca nenhuma atualização.

https://controlterrestre.com/newsletter