México e o Novo Decreto Farmacêutico: Um Impulso ao Frete de Importação e à Logística Nacional

Escrito por María Gamba

O Governo Federal anunciou uma notícia que promete mudar as regras do jogo para múltiplas indústrias no México, especialmente para a logística e osfretes de importação: trata-se de um decreto que darátratamento preferencial às empresas farmacêuticas com plantas no Méxicopara as próximas compras consolidadas de medicamentos. O que isso significa para o país? Muito mais do que parece.

Essa nova abordagem não só prioriza a produção nacional, mas tambémconvida as grandes farmacêuticas internacionais a investir em território mexicano. E com a chegada de mais fábricas, laboratórios e armazéns, cresce também a necessidade de transporte, distribuição e, acima de tudo, de uma rede logística robusta e eficiente.

México como polo farmacêutico: uma nova era?

Segundo Eduardo Clark, subsecretário de Integração e Desenvolvimento da Secretaria de Saúde, o objetivo do decreto é incentivar o investimento das companhias farmacêuticas, reconhecendo opotencial do México como líder na produção de medicamentos. Nas palavras da presidente Claudia Sheinbaum:“Queremos que empresas da Índia, Estados Unidos, Europa e América Latina venham produzir aqui”.

A equação é clara: se se produz mais no México,importa-se menos produto acabado, mas serão necessárias mais matérias-primas, máquinas, insumos, tecnologia, ingredientes ativos e componentes farmacêuticos. Tudo isso implica um aumento significativo nosfretes de importação.

Como isso afeta a logística mexicana?

A logística é o sistema nervoso de toda operação industrial. No caso da indústria farmacêutica, a cadeia de suprimentos tem requisitos muito específicos:temperatura controlada, prazos de entrega precisos, rastreabilidade absoluta e conformidade regulatória internacional.

Com este decreto em andamento, as empresas de logística no México devem se preparar para um crescimento acelerado da demanda, especialmente em zonas industriais chave como Jalisco, Estado do México, Querétaro e Nuevo León, onde muitas farmacêuticas já operam.

Além disso, a construção de novos laboratórios e armazéns exigirá uma infraestrutura de transporte ainda mais ágil e precisa. É aqui que osfretes de importaçãoganham protagonismo: não se trata apenas de trazer produtos, mas de trazê-los em condições específicas e com processos aduaneiros otimizados.

Fretes de importação: mais do que mover caixas

Com o novo decreto, aumentará a necessidade de importar equipamentos especializados, reagentes, embalagens, componentes eletrônicos de alta precisão e outros insumos de diferentes regiões do mundo. Índia, Alemanha, Estados Unidos e Brasil são alguns dos principais fornecedores atuais e, certamente, continuarão sendo.

Isso converte osfretes de importaçãoem um tema estratégico. As empresas de logística terão que ser mais do que transportadoras: deverão seraliadas chave no cumprimento regulatório, na eficiência operacional e na integração de processos logísticos com os sistemas de produção farmacêutica.

Uma oportunidade para a inovação logística

O decreto também representa uma oportunidade única para modernizar a logística no México. As empresas que souberem se adaptar e investir em soluções de última milha, rastreamento inteligente, inteligência artificial e plataformas digitais poderão se diferenciar em um mercado que exige precisão e confiabilidade.

Nesse contexto, empresas comoControl Terrestrese preparam para desempenhar um papel fundamental. Com sua experiência em manuseio de carga, sua rede de transporte e seu foco humano, a Control Terrestre está pronta para acompanhar as farmacêuticas que começam a investir e operar no país, oferecendo soluções logísticas sob medida,otimização de fretes de importação, e um conhecimento profundo do mercado mexicano.

Benefícios para o México: emprego, pesquisa e soberania

Além da logística, este decreto tem implicações econômicas e sociais importantes. Preve-se a criação de milhares de empregos diretos e indiretos, desde operários de fábrica até transportadores e técnicos logísticos. Também abre a porta para apesquisa médica e tecnológica, ao fomentar colaborações entre farmacêuticas e centros de pesquisa nacionais.

E talvez o mais importante:fortalece a soberania sanitária do México, permitindo que o país produza os medicamentos de que necessita para doenças locais como a dengue, sem depender totalmente de fornecedores estrangeiros.

Esse tipo de ação cria um círculo virtuoso onde todos ganham: o governo melhora o acesso à saúde, as farmacêuticas encontram um lugar estratégico para crescer, e o setor logístico tem uma nova janela de oportunidade para se modernizar e expandir.

Preparar-se desde hoje: o decreto entra em vigor em 2026

Embora o decreto seja aplicado a partir de 2026, os investimentos devem começar o mais rápido possível. As empresas interessadas terão que demonstrar, com fatos, que estão construindo laboratórios, aumentando sua capacidade ou estabelecendo operações no México.

E as empresas de logística têm desde hoje a oportunidade de se posicionar como parceiros estratégicos.Os fretes de importação não serão mais apenas mais um passo na cadeia, mas uma peça central para que essa transformação industrial ocorra com sucesso.

O que devemos levar em consideração?

Este novo decreto é um sinal claro de para onde o México quer ir: para um país com maior autonomia, com produção nacional fortalecida, com emprego qualificado e com uma cadeia de suprimentos farmacêutica sólida e moderna.

Para conseguir isso, o país precisará de uma logística eficiente, resiliente e humana. E osfretes de importaçãoserão uma das chaves para abrir essa porta. Porque mover um contêiner é importante, masmover o México para um futuro mais saudável e competitivo é ainda mais importante.

NaControl Terrestre, já estamos preparados para esse futuro. Sabemos que as mudanças não se esperam, se constroem. E estamos aqui para construí-lo, com você.